Por que até agora meus tratamentos Psiquiátricos não funcionaram?
Por que até agora meus tratamentos Psiquiátricos não funcionaram?

São muitas as causas, de um diagnostico equivocado a um tratamento mal aplicado e, vemos muitos tratamentos focados somente nos medicamentos, mas sabendo que as doenças psiquiátricas decorrem de diversas falhas, erros, equívocos, insuficiências e até causas ainda desconhecidas, o especialista que acolher o seu tratamento precisa estar atento a tudo, e pensar em tudo no seu tratamento.

O complexo de vitaminas B é muito importante para o cérebro, a B12 por exemplo é fundamental para a bainha de mielina, a capa que envolve seus neurônios, sem ela a transmissão elétrica não é eficaz, e você terá problemas de memória, de humor, de ansiedade, de insônia…enfim, o equilíbrio da mente passa pelo equilibro também das vitaminas e são muitos os exemplos. Aqui abordaremos uma vitamina fundamental para o tratamento dos transtornos mentais, a vitamina B9 e suas formas ativas.

Trata-se da forma ativa do ácido fólico, conhecido como folato, metilfolato ou vitamina B9, presente em diversos itens da dieta como em vegetais de folha verde, frutas, feijão e ervilhas. O metilfolato ocorre naturalmente nos alimentos e o ácido fólico é a forma sintética do metilfolato que existe em suplementos e alimentos fortificados e usada em medicamentos.

Sugere-se uma relação entre os baixos níveis de metilfolato e um risco elevado para perturbações mentais, e a piora do prognostico durante o tratamento, considerando que o baixo nível de metilfolato pode ser mais uma das causas de sintomas mentais.

O metilfolato também auxilia no(a):

  • Processo de divisão celular;
  • Formação das células vermelhas do sangue;
  • Síntese de aminoácidos;
  • Funcionamento do sistema imune;
  • Metabolismo da homocisteína.

E, por que uma vitamina faz tanta diferença no equilíbrio do meu cérebro?

O metilfolato aumenta a sintetização dos neurotransmissores, então há mais oferta a ser repassados entre um neurônio e outro. Isso te dará mais potência neuronal. Uma em cada três pessoas com uma patologia depressiva têm níveis diminuídos de metilfolato, ele é necessário para a síntese de dopamina, norepinefrina e serotonina.

Eu estou conseguindo a quantidade suficiente pela minha alimentação?

O corpo precisa converter o metilfolato ingerido (por exemplo, o ácido fólico) em outra forma ativa para que esta vitamina tenha o efeito desejado ou esperado.

O ácido fólico é a forma sintética do metilfolato. Uma vez ingerido, ele se transforma em L-metilfolato, mas isso só ocorre na presença da enzima chamada metiltetrahidrofolato redutase (MTHFR).

A MTHFR converte o ácido fólico, ou o diidrofolato, em uma molécula utilizável pelo organismo, o L-metilfolato, que pode, então, atravessar a barreira hematoencefálica, a formulação do componente é capaz de aumentar os níveis de BH4, um neurotransmissor responsável por realizar a síntese de serotonina, dopamina, noradrenalina e do glutamato.

Então por vez, mesmo com uma alimentação rica em metilfolato ou a suplementação com acido fólico, não é feita a conversão de forma suficiente pelo organismo. A existência de sintomas mentais, a alteração da homocisteína sérica, o histórico pessoal e familiar de tromboses venosas profundas são alguns dos indícios que seu especialista vai investigar para saber se a quantidade de l-metilfolato está adequada.

É genético? Como ter certeza?

Sim, há mutações genéticas do gene responsável pela enzima MTHFR

e algumas pessoas apresentam certos polimorfismos (variações genéticas) que levam a MTHFR a apresentar uma atividade inadequada, essas alterações genéticas afetam metade da população. Nestas pessoas, o ácido fólico não é metabolizado adequadamente.

Portadores das variantes genéticas rs1801133 e rs1801131 apresentam atividade reduzida da enzima MTHFR, podendo expressar uma enzima com atividade reduzida em 75% ou até mesmo uma enzima com atividade próxima à zero nos casos em que é homozigoto para ambas variantes deletérias.

Nesses casos, há deficiência do metilfolato causada por fatores genéticos, sendo necessária a suplementação, que não pode ser na forma de vitamina B9 ou ácido fólico, pois devido a alteração na enzima MTHFR, o organismo não consegue sintetizar o metilfolato em quantidades suficientes, sendo necessária a suplementação do metilfolato em sua forma já sintetizada, o L-metilfolato.

L-Metilfolato para depressão é eficaz?

Existem casos específicos em que a suplementação com o l-metilfolato é fundamental para o tratamento, em casos em que há uma alteração genética na enzima metilenotetrahidrofolato redutase (MTHFR), responsável pela metabolização do metilfolato.

O metilfolato também pode ser indicado em casos em que a pessoa não tem alteração na enzima MTHFR, mas apresenta níveis baixos de metilfolato no organismo. A substância também pode ser indicada para casos de pacientes com esquizofrenia que também apresentam hiper-homocisteinemia, pois o metilfolato também auxilia nestes casos.

E na Insônia?

Sim, também, considerando que acontecerá uma maior oferta e disponibilidade de serotonina na fenda sináptica, é ela é fundamental para a secreção da melatonina (lembra da Festa do Sono), então melhorando a estruturação do sono.

E na esquizofrenia?

Sim, o suplemento também pode ser indicado para casos de pacientes com esquizofrenia que também apresentam hiper-homocisteinemia, pois o metilfolato também auxilia nestes casos.

E na depressão Bipolar?

Também ajudará bastante e não só nela, nos transtornos de ansiedade na dificuldade de atenção e concentração do TDAH e em todos os sintomas de irritabilidade e fragilidade do equilíbrio mental.

Existem muitas pesquisas que demonstram a eficácia do metilfolato para o tratamento de sintomas depressivos. Contudo, apenas a suplementação não é o suficiente para que os resultados sejam alcançados. Pacientes que receberam l-metilfolato juntamente com medicamentos convencionais tiveram uma melhora significativa em seus quadros, mostrando que, em associação, o l-metilfolato é eficaz na diminuição dos sintomas depressivos.

Uma vida equilibrada, que contemple uma alimentação, sono e atividade física aeróbica regular, mas como mostrado aqui, muitas vezes uma alteração genética pode estar te limitando. Felizmente hoje temos mais recursos e o conhecimento técnico sobre as doenças mentais que a GyMBrain oferece colocam o tratamento a um click de todos!!

Equipe GyMBrain

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